Do putanato como uma das belas-artes

As eleições da semana passada não trouxeram apenas a originalidade de o partido perdedor se querer armar em ganhador mas também uma nova forma de putanato.
Foi, quase ao mesmo tempo, o derrotado secretário-geral do partido perdedor, o PS, a andar a oferecer-se (e ao seu partido) a quem mais der (até à excrescência que é o PEV!...) e o inexistente Livre a pedir publicamente que o ponham por conta, pagando-lhe as dívidas contraídas na campanha eleitoral.
É tão ridícula uma situação como a outra. É o secretário-geral do PS (o partido derrotado, é certo, mas que já foi governo) que se desloca de porta em porta a oferecer-se. E é por outro lado o partido defensor do não pagamento dos empréstimos a Portugal a reconhecer que afinal as dívidas são para pagar. (E, já agora, porque é que não fazem um calendário com o seu pessoal nu para angariar fundos? Uma das suas dirigentes já o fez por duas vezes, para angariar votos.)

Pedro Garcia Rosado

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